terça-feira, agosto 15, 2006

O Vagante Solitário

Andando pela estrada
O vagante olha ao seu redor
Percebe que a noite caiu
E que pela estrada, vaga só

O frio lhe perfura a alma
Mas ele não desiste
Ele é corajoso e destemido
E ao medo ele resiste

Para espantar a solidão
Canta versos soltos
Fecha os olhos e sente o vento
E começa a pensar nos outros

Ele lembra de seus pais
Que lhe desejaram "Boa Sorte!"
Nessa grande jornada
Pela estrada que segue ao Norte

Abre os olhos e desperta do sonho
Volta a simplória caminhada
E a etéria luz da Lua
Ilumina a sua alma

Ele é o Vagante Solitário
Não sabe do seu destino
Mas não hesita em seguir
Pois prefere o desafio

...Olá, finalmente de volta à Terra Estranha!!! Para reabrir as portas com chave de ouro, me veio esse poema na cabeça...eu diria que é minha obra-prima...é claro só até eu criar outro que me deixe mais orgulhoso ainda. Valeu ae...

Abraços,

Renato.