sábado, novembro 24, 2007

Reticências (...)

Coisas sem explicação
Explicações sem motivos
E motivos sem focos
Um vazio cheio de vazios
Numa simbólica tentativa de apalpar o inexistente
Ou melhor, o inalcançável
Tanto faz quando não há gravidade
Você nunca chega ao chão
Muito menos chega a algum lugar
Você levita sobre o Nada
E quando você está no Nada
Nada você é
Você só sonha em ser
E quando você consegue
Se perde novamente
E acha que não é nada
Além de Você ...


Renato.