quarta-feira, julho 25, 2007

Lírios Brancos



Eu fora de estação
Buscando o sentido sem a razão
Tentando estancar com pétalas
O sangramento que nem a areia do tempo conseguirá
O branco ficou vermelho, e do vermelho surgiu o negro
Mas de repente a chuva reavivou aquele aroma
O branco em contraste com aquela escuridão
Fazendo de minha mente um turbilhão
Lembranças do que passou
Projeções do que se passará
Tudo em instável harmonia
Com lírios brancos a exalar
O cheiro doce daquela tarde

Na qual eu queria pra sempre estar...

Renato.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caada vez melhor nas rimas...
Uma bela inspiração, mas um tanto depressiva, você há de convir.. Mesmo assim o talento é notável. Parabéns (orgulho crescendo)
Tá bom, já pode parar de se achar agora, ta?

Anônimo disse...

A minha mãe, se lesse, perguntaria: "Tá apaixonaaaaado, Renaato?!".
A minha não, todas as mães, né...

Mas então... eu não sou mãe...

Aí, só parabenizo!
Eu adooooro seu descritivismo, cara!

[Eu apareci! Eu apareci! \o/]