domingo, setembro 14, 2008

Divagando

De repente tudo acaba, porque nunca se iniciou. Mas nem por isso perde seu sentido, permanece, se guarda, só uma lembrança trancada para outrora ser aberta e, de certa forma, apreciada. Não há melancolia, não há despedidas, apesar de me agradarem...auto-flagelamento sentimental?! Não! Só gosto, quem disse que a sua dor é a minha? As pessoas são iguais e diferentes, individual e coletivamente, mas isso não faz sentido, só uma "elucubração"...eu sei, palavra fora de contexto, mas eu quero usar... Usar...sem abusos.
E você não vai entender, e você vai perguntar "Desde quando você escreve em prosa?"...Eu realmente não escrevo prosas, quem disse que sou eu?! É só meu eu-lírico lispectorianamente influenciado, mas só por hoje ok? Afinal, nem tenho tanto talento...hoje o vento...ventou, e eu... eu eusei...

...Muita vontade de rir desse texto babaca, mas vou manter a postura de autor "modernista" pós-conteporâneo pertecente a vanguarda dadaísta - do cavalo de brinquedo - , e ficar sério, fingindo fazer sentido, fingindo que to sendo...

Abraço a todos,

Renato(?).

Um comentário:

Anônimo disse...

"Inspiração: entrada de ar nos pulmões/Entusiasmo criador"

Acho que este texto sintetizou este conceito...
Parabéns, amiguinho, belíssimo texto, como sempre...