A infinitude de minha mente
Me liberta de minha prisão material
Mas as vezes aquela me prega peças
Me perdendo num mundo sobrenatural
Tudo é estranho para mim
Continuo acordando e acordando
Mas esse sonho nunca tem fim
Desnorteado e cansado
Sem forças para continuar
Os corredores são tortuosos e escuros
Eu quero me libertar
Apnéia total
Estão me observando
Quero gritar "Socorro!!!"
Mas ninguém está escutando
Minha voz não sai
O suor escorre frio
Tenho medo do oculto
Ele me dá arrepios
A madrugada é silenciosa
As vezes até demais
Procure não olhar muito
Não dê importância ao que verás
Certas coisas não tem que ser vistas
Mas elas querem ser
Tome cuidado, respire calmamente
E apenas deixe acontecer
Olho pra janela
Mãos entram por ela
Acordo de toda essa ilusão
Não se preocupe, muitas outras virão
...Sentiu medo? Imagine eu que passei por tudo isso e mais um pouco noite passada...fora o meu lençol que foi tirado de mim pelo "Sr. Ninguém" quando eu já estava acordado. Eu só queria um pouco de paz...Boa noite a todos!!! Desculpe o atraso nas atualizações, mas não tenho tido tempo e nem cabeça pra escrever nada ultimamente.
Abraços,
Renato.
quarta-feira, novembro 01, 2006
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6 comentários:
Textinho novo hein!
Nossa, que noite sinistra!
Deus me livre!
E o que você quis dizer com o lençol que foi tirado pelo Sr. Ninguém???
Credo!!!!
Faça orações antes de dormir.
Beijos! Adoro seus contos!
Sinistro!
A rima tá boa. Mas o que eu mais admiro é a sua fluência nas imagens sucessivas. Acho que é ai que tá a diferença entre escrever e e fazer literatura. É a sagacidade de como as imagens são sequenciadas, combinadas e materializadas pela letra. A vida que estas imagens tomam é a personalidade do autor. Parabéns!
Herval
gostei muito do comentário do herval, acho que ele conseguiu retratar como é sua forma de escrever.
corra atrás e parabéns.
obs:como anda o ditocujo?
Sábias palavras grande Renato. Com certeza muitas outras virão...Uma lição importante é aprender que não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos. Sendo assim, arrumando a casa interior tudo fica mais fácil. Abraço forte
meu deus do céu...
confesso que quando vc me contou essa experiência eu tive medo, mas o poema ficou mais sinistro ainda...e como eu ja disse, a cada poema vc está escrevendo melhor, parabéns
HAuHAuHAIUAhUA
Lágrimas e Chuva molham o vidro da janeeela mas ninguém me vê!
Xô Satanás!
Tadinho, Renato e suas noites assombrosas!
Parabéns cara, bem legais seus poemas!
Beijão, saudades!
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