domingo, dezembro 03, 2006

O Estranho Conhecido

Tem um cara estranho me encarando
Ele não cansa de me seguir
Me questiona
Me cobra coisas fora do meu alcance
As vezes ele é amigo
Sabe me ouvir e compreende minhas aflições
As vezes ele é extremamente egoísta e autoritário
Mas não posso reclamar, afinal essa é a natureza humana
Absurdamente bipolar
Tem dias que pessoas se amam
E há dias em que essas mesmas pessoas se odeiam
É simplesmente normal
O que estou querendo dizer com tudo isso?

(...)

Fazia um tempo que eu estava querendo falar com ele
Fui para a frente de sua casa e bati três vezes, mas ele não atendeu
Simplesmente fez-se de surdo e continuou lá, sozinho e silencioso
Chamei-o pelo nome, mas ele continuou me ignorando
Por fim já com raiva, bati com tanta força na porta que ela se quebrou em vários pedacinhos
Cortando minha mão e me deixando atônito...então eu percebi que a porta nada mais era que um espelho
E o cara que ficava a me encarar, era meu reflexo...

...Olá pessoal, é depois de muito tempo resolvi aparecer. Esse foi um pequeno conto que criei sobre nós, os humanos. Queiram refletir ok? Bom, é isso, até o próximo post e boa noite!!!

Abraço a todos,

Renato.

3 comentários:

Jana disse...

Hei mocinho!
Quanto tempo hein...

Como sempre estou passando para apreciar os seus contos!

Esse "O estranho conhecido", me lembrou um dos primeiros poemas que fiz lá no Buscando Sentidos: Eu e você que também sou eu.

É isso, continue assim mocinho!

Doce abraço!!!

Anônimo disse...

renatoooooooo
nosso poeta...
isso aí, a cada dia melhor, mas vc anda muito sombrio ultimamente esses dois ultimos poemas me arrepiaram!
vê se faz algo mais alegrezinho
bjo

Anônimo disse...

Apareci!
Nossa, não vinha aqui há tempos mesmo!
Amei o poema e tava pensando sobre esse "JUÍZO" q todos temos um dia desses... bem legal!
Saudades de vc!