quinta-feira, junho 11, 2009

Desencontros

Quanto tempo passamos nos enganado?
Quanto tempo jogamos ao vento pela falta de atitude?
E eu me perco cada vez que paro para refletir sobre toda essa história
Algo singelo a primeira vista, porém de grande potencial
Potencial...em que? para que?
...Nunca nos permitimos saber
Vamos fingir que a culpa é do resto
Talvez assim possamos nos sentir mais leves
Pena que, como toda anestesia, duraria apenas por algumas horas

Algo insuficiente para esquecer descasos e remorsos; comodismo e silêncio
Relações perdidas, postumamente recuperadas, mas até onde?
Sinto a falência de um de nossos órgãos
Nem sempre porque se sente algo, este está realmente lá
O não dito nem sempre é subentendido, mas quando o é, não é necessariamente compreensível
E assim seguimos...até quando?

... ... ...

Renato.

2 comentários:

Ana disse...

Renatinho... Sinto que o dadaísmo está tomando conta de nós, o que faremos? HUAHAUHUAH

To zoando... Belo o texto, embora incompreensível...Mas o que é a poesia senão a descrição dauqilo que é incompreendido pelos olhos humanos?... Tá, parei

=)

Beatriz Junqueira disse...

extranhamente,me lembrou memórias póstumas de Brás Cubas ahsuehusahe

mas continue com seus poemas maras priméco :)