Desejos transparecidos apenas em olhares trocados furtivamente com a avidez de um ato libidinoso que é repreendido pela massa que se diz pura e livre dos pecados mas por baixo dos panos em chamas vive e se alimenta. Fluidos corporais que umedecem e misturam e ebulem na superfície quente de corpos em atrito e lábios que escorregam por todos os lados sem reais alvos apenas acariciando a carne. Dedos firmes que apertam em busca de segurança e soltam quando a sentem no choque de almas os olhos permanecem fechados e as narinas abertas sentindo o cheiro ácido de uma reação em cadeia e sem intervalos que segue até a exaustão de cabeças pesadas e músculos latejantes sem qualquer energia sobressalente...Mas a matemática estava no quadro e as canetas em suas respectivas mãos...
Renato.
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3 comentários:
Sabe quendo você lê um texto e pensa "po, que autor maneiro, queria que ele fosso meu amigo..."
Pois é, eu li e pensei isso. E sabe o mais legal? Ele é meu amigo, que orgulho! ^^
Parabéns pela profundidade, Renato, estamos rumo á absorção literária mútua \o/\o/
Tem certeza que não era aula de literatura? :p
Muito bom, hein?
Mas assim... Me conta o que aconteceu depois? :~
Sorriram? Se falaram? Se esbarraram?
:D
a ana falou:
"Sabe quendo você lê um texto e pensa "po, que autor maneiro, queria que ele fosso meu amigo..."
rsrs
eu tb tive esse mesmo pensamento..
dá prazer ter amigos que são arte e emoção.
Muito boa forma de escrever.
Aos poucos percebo que nesses "Blogs da vida" existem muitos escritores (como você, e eu, e muitos outros) que expressam os sentimentos e as sensações de forma profundamente realista, e ao mesmo tempo poética.
Parabéns
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